Área do Cliente
MENU CONTADOR
Notícias
voltarCrédito do BNDES para indústria supera agro pela primeira vez em oito anos
“Houve uma mudança na qualidade do crescimento do Brasil, liderado pela indústria e pelos investimentos (...)"
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta segunda-feira, 4 de novembro, que as aprovações para a indústria representaram 27% do total de crédito do banco no acumulado do ano até setembro. Trata-se da primeira vez que as operações de crédito do BNDES para a indústria superam o agro desde 2016.
Até setembro deste ano, o BNDES aprovou R$ 154 bilhões para a Nova Indústria Brasil. Só em projetos de inovação foram R$ 9 bilhões, o maior valor já registrado pela instituição até hoje. Por outro lado, o volume de crédito aprovado para o agro representou 26% do total do banco no acumulado do ano.
“Houve uma mudança na qualidade do crescimento do Brasil, liderado pela indústria e pelos investimentos. Temos um grande desafio coletivo de dar prosseguimento a esses indicadores tão promissores, que revelam a confiança no investimento e na expansão de capacidade produtiva, fruto de condições macroeconômicas favoráveis e de iniciativas como a Nova Indústria Brasil, que tem sido uma das grandes responsáveis por contribuir para o desenvolvimento da uma indústria digital, verde e exportadora”, declarou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
PRODUÇÃO — O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, na sexta-feira (1), que a produção industrial brasileira avançou 1,1% na passagem de agosto para setembro, com destaque para o aumento de 4,2% na fabricação de bens de capital. Em relação a setembro de 2023, a indústria teve crescimento de 3,4% na produção.
EMPREGO — Um dia antes, o órgão informou que houve queda na taxa de desocupação para 6,4% no trimestre de julho a setembro. É a segunda menor taxa de desocupação da série histórica da PNAD Contínua do IBGE, iniciada em 2012. A pesquisa mostrou que o aumento da ocupação no trimestre foi puxado pelo aumento de 3,2% no emprego industrial.